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domingo, 26 de setembro de 2010

Manifesto pela Democrácia!

              Mil perdões por ter abandonado o Blog, mas, a escassez de tempo nos forçou a priorizar outros projetos. Agora, voltamos com gás total.

              Esta semana, no dia 22 de setembro de 2010, se realizou em São Paulo no Largo do São Francisco, um ato público em defesa da democracia, das instituições, da legalidade e da Constituição Federal. O ato foi idealizado por Juristas e demais lideres populares.

               A manifestação veio em resposta aos escândalos de quebra de sigilo fiscal de cidadãos e de tráfico de influências que envolvem o governo federal.

                Pois, o governo (leia-se Presidente da República e Ministros) ao invés de considerarem a situação como preocupante ou crítica, entenderam que é uma situação normal, em outras palavras, assumiram publicamente que se trata de coisa corriqueira.

                Ou seja, é uma situação aceitável na moralidade pública, isto na visão deles!

                Com isso a candidata a sucessão do atual Presidente entrou em declínio nas pesquisas de opinião de voto, desta forma se sentiram acuados e resolveram atacar a imprensa e a liberdade de expressão, pondo a garra do autoritarismo a amostra.

                Portanto, a sociedade organizada que já sofreu com governos autoritários, do alto de sua experiência, publicou o seguinte manifesto:


MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

       Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

       Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

      É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

      É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

      É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

      É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.

      É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.

       É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

       É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

       É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

       Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

        Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

        Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.”


                 Seja mais um signatário pela defesa da democracia acesse o site e deixe sua contribuição. Viva liberdade de expressão!

                  Mais uma coisa detesto quem canta vitória antes da hora. Vote Serra – 45

                  Outra coisa, tem um ditado que diz “cão que ladra, não morde”, pois bem, no dia 3 de outubro não vote neste cão que ameaça a democracia, não vamos dar a oportunidade dele poder morder, a dor será terrível!. E por quanto tempo pode durar a dor? não sei!, pois hoje eles precisam da democracia e depois..., por enquanto, poderá doer pelos próximos quatro anos, mas, não sou vidente para prever o futuro.